Digo-te vezes sem conta como me
fazes sentir tão bem, mas acho que não te digo as vezes suficientes para que
percebas o quão mudaste o meu coração.
Aninho-me em ti e peço-te que me
agarres com força, e tu aproveitas para me beijar o pescoço e percorrer o corpo
com as tuas mãos. Nunca conheci mãos tão suaves e decididas como as tuas e
sinto-o desde a primeira vez que me deste a mão.
Sabes como me ter, como cuidar do
meu coração. Podia dizer que o fazes com esforço, mas não, todos os teus gestos
saem-te com a naturalidade de quem já nasceu com o dom de fazer uma mulher
feliz, e eu tive a sorte de ser essa mulher.
Conseguiste descobrir tudo o que
tenho de bom. Fizeste-me aprender que no amor não é necessário haver dor e as
lágrimas devem ser apenas de alegria.
Conheci contigo a calma, a paz, a
serenidade que a alma pode ter quando se ama.
Nunca me pediste mais que o que
te posso dar, mas procurei retribuir-te sempre na mesma moeda. Se me beijas, eu
beijo-te. Se me abraças, eu abraço-te. Se me abrires o teu coração, eu abro-te
o meu também.
Não críticas o que gosto, mas
entusiasmas-me, dás-me força e obrigas-me a sonhar e a não ter medo de levantar
voo.
E é assim que o nosso amor é
feito, de sonhos de todas as cores, com sabor a algodão doce. Somos aquilo que
queremos, somos felizes, somos um “nós”; um “nós” que se constrói devagar mas
com a força de um Hércules. E assim há-de ser enquanto nos concedermos este
amor que temos para dar.

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