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Sabes que gosto muito de ti?


Fecho os olhos e sinto a tua respiração junto ao meu ouvido. Estás deitado junto a mim, mexes-me no cabelo e baixinho dizes-me ao ouvido: “sabes que gosto muito de ti, não sabes?”. Abro os olhos e abraço-te com a força que só o amor tem. Pego-te na cara com as duas mãos e encho-a de beijos.
Digo-te vezes sem conta como me fazes sentir tão bem, mas acho que não te digo as vezes suficientes para que percebas o quão mudaste o meu coração.
Aninho-me em ti e peço-te que me agarres com força, e tu aproveitas para me beijar o pescoço e percorrer o corpo com as tuas mãos. Nunca conheci mãos tão suaves e decididas como as tuas e sinto-o desde a primeira vez que me deste a mão.
Sabes como me ter, como cuidar do meu coração. Podia dizer que o fazes com esforço, mas não, todos os teus gestos saem-te com a naturalidade de quem já nasceu com o dom de fazer uma mulher feliz, e eu tive a sorte de ser essa mulher.
Conseguiste descobrir tudo o que tenho de bom. Fizeste-me aprender que no amor não é necessário haver dor e as lágrimas devem ser apenas de alegria.
Conheci contigo a calma, a paz, a serenidade que a alma pode ter quando se ama.
Nunca me pediste mais que o que te posso dar, mas procurei retribuir-te sempre na mesma moeda. Se me beijas, eu beijo-te. Se me abraças, eu abraço-te. Se me abrires o teu coração, eu abro-te o meu também.
Não críticas o que gosto, mas entusiasmas-me, dás-me força e obrigas-me a sonhar e a não ter medo de levantar voo.
E é assim que o nosso amor é feito, de sonhos de todas as cores, com sabor a algodão doce. Somos aquilo que queremos, somos felizes, somos um “nós”; um “nós” que se constrói devagar mas com a força de um Hércules. E assim há-de ser enquanto nos concedermos este amor que temos para dar.


                                                                                                          

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