Talvez seja quando menos esperamos que as coisas acontecem, quando temos paz na alma e estamos prontos para sonhar. Talvez, não, hoje tenho a certeza que é mesmo assim o verdadeiro rumo das coisas. Não foi preciso eu procurar-te, muito menos fazer notar a minha presença aos teus olhos. Naturalmente as coisas tomaram o seu rumo. Contigo aprendi a caminhar na luz do dia e a não ter medo do brilho da lua. Não precisei sequer de te dizer o meu nome e muito menos apresentar todos os meus defeitos e qualidades, tu próprio quiseste conhece-los sem qualquer esforço e sem quereres entrar demasiado na minha vida. Foste abrindo a porta, lentamente, e eu deixei-te entrar, sem qualquer receio, pois eu sabia que um dia chegarias e que iriamos ser o que somos. Não sabia que chegarias tão cedo, sabia apenas que quando estivesse pronta tu irias ser exactamente o que és para mim, aquilo que sempre desejei e, por isso, eu não tenho medo de te abrir a porta e deixar-te permanecer durante o temp...